quinta-feira, 25 de julho de 2013

Luz completamente parada durante um minuto

Crédito: Adrian
Crédito: Adrian

A coisa mais veloz do universo ficou parada completamente por um minuto (novo recorde). No vazio, a luz viaja aproximadamente 18 milhões de quilómetros, nesses 60 segundos – que representa mais de 20 viagens de ida e volta à lua.
Um minuto é muito, muito longo“, diz Thomas Krauss, da Universidade de St Andrews, no Reino Unido. “Este é realmente um marco importante.
A proeza poderia permitir comunicações quânticas seguras para trabalhar nas longas distâncias.
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Radiação do Corpo Negro e a Gravidade

Blackbody radiation induces attractive force stronger than gravity
Visualização artística da interacção entre um átomo e um corpo negro. Devido à força atrativa do corpo negro, o átomo é puxado na direcção desse corpo negro. Crédito: M. Sonnleitner, et al. ©2013 American Physical Society
Os corpos negros são objectos não reflectores perfeitos, que produzem radiação constante quando estão a uma temperatura uniforme. Assim, as propriedades de um corpo negro depende da temperatura em que este se encontra, pensando-se que esta radiação teria um efeito repulsivo. Agora num novo, os cientistas demonstraram teoricamente que a radiação do corpo negro induz uma segunda força nos átomos e moléculas que estão na sua vizinhança (próximos) que é atrativa e mais forte do que a repulsiva pressão da radiação. Consequentemente, os átomos e moléculas são puxados para a superfície do corpo negro por uma uma força que poderá ser superior à da gravidade. A nova força atractiva — que os cientistas apelidam de “força do corpo negro” — sugere que uma variedade de cenários astrofísicos sejam revisitados.
Artigo completo aqui.

Detectadas partículas de antimatéria nas explosões solares

NASA’s SOHO spacecraft captured this image of a solar flare as it erupted from the Sun on October 28, 2003 (NASA / SOHO)
Erupção solar captada pela SOHO em 28 de outubro de 2003 (NASA / SOHO)
Associadas às tempestades magnéticas solares, as erupções solares são explosões gigantescas no Sol que enviam energia, luz e partículas em todas as direções do espaço. O seu número aumenta aproximadamente a cada 11 anos.
Quando o Universo se formou a 13,8 mil milhões de anos no evento que conhecemos como o Big Bang, existia a mesma quantidade de matéria e antimatéria. De alguma forma a matéria aniquilou a antimatéria (quando a matéria e antimatéria se encontram, aniquilam-se mutuamente), ficando apenas uma porção de matéria, o suficiente para formar estrelas, planetas e as galáxias que formam o nosso universo.
O estudo de fontes naturais de antimatéria, permitirá aos investigadores entender porque a antimatéria perdeu a batalha para a matéria nos primórdios do nosso universo.
Os positrões (pósitrons) são antipartículas de antimatéria. Os positrões, e+, e os electrões, e-, (que populam os vulgares átomos) têm o mesmo comportamento físico, excepto que os electrões têm uma carga negativa, enquanto que os positrões, como o próprio nome indica, têm uma carga positiva. Esta diferença de carga faz com que os positrões interajam de forma diferente com os campos electromagnéticos, o que o professor Gregory Fleishman, do Instituto de Tecnologia de New Jersey e seus colegas russos do Instituto de Física Solar-Terrestre usaram para distingui-los.
Para saber mais ir aqui.

sábado, 20 de julho de 2013

transformação de neutrinos muão para neutrinos electrão

Super Kamiokande é o maior detector de neutrinos no subsolo, Japão.
Crédito: Stony Brook University
Ontem no encontro da Sociedade Europeia de Física em Estocolmo, a colaboração internacional T2K anunciou a observação da transformação de neutrinos muão (vμ) para neutrinos electrão (νe). Em 2011, esta colaboração anunciou os primeiros indícios deste processo como um novo tipo de oscilação do neutrino; agora, depois de analisados 3,5 vezes mais dados, foi possível estabelecer este tipo de transformação. Este tipo de observação no T2K é o primeiro deste género em que uma aparição explícita de um único "sabor" de neutrino (νe) no seu ponto de detecção é inequivocamente observado a partir de um "sabor" diferente do neutrino (vμ) no seu ponto de produção.

Para saber mais sobre os neutrinos ir aqui.

Neve num sistema planetário bebé


Concepção artística da linha de neve na TW Hydrae, que mostra gelo de água a cobrir grãos de poeira no disco interior (4,5 a 30 unidades astronómicas, a azul) e gelo de monóxido de carbono a cobrir grãos no disco exterior (a mais de 30 unidades astronómicas, a verde). A transição de azul para verde marca a linha de neve do monóxido de carbono. As linhas de neve ajudam os grãos de poeira a aderirem uns aos outros, ao darem-lhes uma cobertura pegajosa, o que é essencial à formação de planetas e cometas. Pelo facto dos diferentes compostos químicos terem diferentes pontos de congelação, as respectivas linhas de neve encontram-se a distâncias diferentes da estrela. Créditos: B. Saxton & A. Angelich/NRAO/AUI/NSF/ALMA (ESO/NAOJ/NRAO)

Uma equipa internacional de astrónomos conseguiu obter pela primeira vez a imagem de uma linha de neve num sistema planetário recém nascido distante.
A linha de neve, situada no disco que rodeia a estrela TW Hydrae, do tipo solar, promete ensinar-nos mais sobre a formação de planetas e cometas, incluindo os factores que determinam a sua composição e, consequentemente, sobre a história do nosso Sistema Solar.
Os resultados são publicados na revista Science Express.


Notícia completa aqui.